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Um novo relatório da American Bible Society revela uma forte relação entre o engajamento com a Bíblia e o bem-estar pessoal, especialmente entre membros da Geração Z e dos millennials.
Segundo a pesquisa, jovens adultos que mantêm o hábito de leitura regular das Escrituras apresentam melhores índices de saúde emocional, física e relacional do que aqueles que não mantêm esse contato com o texto sagrado.
O estudo utilizou o Human Flourishing Index, desenvolvido pela Universidade de Harvard, para mensurar áreas como saúde, felicidade e sentido de vida. Jovens leitores da Bíblia alcançaram média de 8,1 no índice, enquanto a média geral da Geração Z foi de apenas 6,8, a mais baixa entre todas as gerações avaliadas. Já os boomers atingiram 7,5, com quase metade declarando sentir-se plenamente realizados.
Outro dado relevante foi o avanço das relações sociais entre os membros da Geração Z. O índice, que era de 6,6 em 2024, passou para 7,0 neste ano, ultrapassando as médias dos millennials e da Geração X. A leitura bíblica diária, assim como a frequência mensal à igreja, se mostraram fatores associados a maiores níveis de bem-estar geral.
O relatório destacou ainda uma reversão na tendência de queda na leitura bíblica nos Estados Unidos, com crescimento pela primeira vez em quatro anos. Estima-se que cerca de 11 milhões de americanos passaram a ler a Bíblia em 2025, com destaque para o aumento entre homens, millennials e membros da Geração X. Cerca de 71 milhões de pessoas ainda estão no que a pesquisa chama de “meio móvel”: interessados nas Escrituras, mas ainda sem engajamento ativo.
Geograficamente, o aumento da leitura bíblica foi mais expressivo nas regiões Nordeste e Oeste dos EUA, com 18% de crescimento. O Sul permaneceu estável. Curiosamente, na área da Baía de São Francisco, conhecida por sua baixa religiosidade, os índices de leitura entre jovens superaram a média nacional, reforçando a ideia de que, mesmo em contextos culturais mais seculares, há sede por sentido e espiritualidade.
Fonte: Comunhão